Ela foi muito bem criada, lhe ensinaram o que é certo e o que é errado. Lhe falaram sobre o mundo e suas crueldades. Mas ela fez suas próprias escolhas, também lhe ensinaram isso.
Ela escolheu aquilo que lhe servia, ela aceitou o mundo como ele é, mas não deixou que a influenciasse de maneira medíocre. Ela tem alma de artista, respeita as convenções sociais, mas dita suas próprias regras no que diz respeito a sua vida.
Ela tem a alma livre, não sabe ser alguém diferente, não sabe ver o mundo como os outros vêem, ou melhor, não quer! Ela é romântica, acredita no melhor de tudo, e não aceita menos. Por isso ela sofre, sofre pelas dores do mundo,
Ela gosta de conforto, mas sabe que o amor, a família e o simples são mais importantes.
Escolheu que o melhor nessa vida é a liberdade. Tem a alma livre, voa longe, assim como todos deveriam ter a liberdade de alçar seus próprios vôos. Todos temos nossos desejos, sonhos e objetivos.
O que ela não entende é essa mania das pessoas de acharem que devem escolher, que devem se privar, para estarem juntas, sejam amigos, família ou amantes. Todos temos o livre arbítrio de escolhermos aonde estar, o que fazer e com quem estar.
Por isso, acima de tudo, está a liberdade compartilhada. Onde ninguém é dono de ninguém, as pessoas se respeitam, aprender a conviver com as divergência e decidem, por si só, compartilhar a sua liberdade.
Por que não confiar? Por que não respeitar? Por que não aceitar que não somos perfeitos?
Ela estabeleceu seus limites e seus desejos, mas nada vale a liberdade da sua alma.
Há quem diga que ela não sabe do que fala, que é uma sonhadora, uma tola, que tudo isso é utopia.
Para ela, pensar diferente é ser fiel à si mesmo, é respeitar o próximo, é ser verdadeira e, acima de tudo, ser feliz!
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