Não somos capazes de pensar no coletivo em primeiro lugar, não desenvolvemos nosso senso comum, não pesamos as consequências em longo prazo, não fazemos o que é certo, sempre queremos ser beneficiados de alguma forma com a justificativa de que somos um povo sofrido, explorados desde a época de nossa colonização.

A maior diferença entre o nosso país e os países desenvolvidos? A cultura.

Aqui os pais acusam os professores que tentam arduamente ensinar os nossos jovens que o mundo vai além de seus próprios umbigos.

Somos um povo capaz de reeleger o Collor, aquele que, com muita luta, a geração que nos antecedeu conseguiu tirar do poder. O que aconteceu com as aulas de história?

Por falar em história, acho que essa matéria deveria ter uma carga horária maior em nossas instituições de ensino, quem sabe assim as pessoas consigam entender que intervenção militar não é uma coisa boa e que é um ABSURDO pedir pela volta da ditadura.

Está na hora de todos nós sentirmos vergonha de quem somos, do povo que nos tornamos e do país que desconstruímos.

Que cada um assuma sua parcela de culpa e entenda que a responsabilidade por tudo isso que está acontecendo não é da direita ou da esquerda, mas de TODOS NÓS, e consertar as coisas.

E não estou dizendo que o povo dever ir pra rua como no domingo passado, pois fazer protesto e deixar um rastro de sujeira depois é incoerente. Gritar nas ruas contra a corrupção e sonegar imposto é contraproducente.

Devemos fazer valer nossos direitos, sim, mas sem deixar de cumprir, em nenhum momento, com nossas obrigações. E, só assim, poderemos ter um país digno de orgulho.

Do contrário sempre existirão Lulas, Dilmas, Aécios, Cunhas, Collors, Dirceus, corrupção, mentira, roubo e vergonha.

Sejamos o mundo no qual gostaríamos de viver.