Bandeira branca
11:53Nem sempre eu fui brigona, na verdade sempre tive fama de ser até tranquila demais. Porém as pessoas mudam, passam por diferentes situações. E acabei me tornando uma brigona de primeira! Na verdade passei por tantas confusões e enredos que acabei me perdendo em meio a tanta briga e no fim das contas nem sabia mais o motivo de tanta brabeza.
Acontece que acordei. Abri os olhos, enxerguei meus erros e assumi minha culpa. Mas parei de brigar pelas mesmas coisas de sempre, coisas essas que já não fazem mais nem sentido. Me livrei de raivas e mágoas antigas. Estendi a bandeira branca aos meus conflitos internos. O que aconteceu, aconteceu, não há como mudar o que já foi, apenas o que virá.
Larguemos as armas! Vamos dar as mãos, escrever uma nova história. Ainda recordo com carinho os tempos de paz. Na verdade, sinto falta desses tempos. Quero voltar àquela pessoa tranquila. Mas ela já não existe mais, foi morta em meio aos tiroteios. Então continuo brigona, brabona, mas não por tudo, não o tempo inteiro, mais por diversão do que por motivos sérios. Às vezes é bom ser linha dura, bater o pé, mas por convicções que valham a pena.
Brigar por besteira só se for pra fazer as pazes logo depois.
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