Vivendo e aprendendo?

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A vida é um eterno aprendizado. Estamos em constante desenvolvimento através das mais variadas formas, acontecimentos, contatos e experiências vividas, mas, principalmente, evoluímos pelos erros.

É preciso cair para aprender a caminhar. O erro é a forma mais eficiente de aprendizado que conheço, mas os nossos próprios erros, não os alheios, que podem até surtir algum efeito, mas nem de longe se compara.

Nossos erros nos marcam, pois temos que enfrentar as consequências depois, que são sempre desagradáveis, fazendo com que não queiramos passar por isso novamente. Afinal, quem, conscientemente, quer algo de ruim para si próprio? Eu sempre acreditei que ninguém.

Racionalmente falando, a sequência errar, aprender e não repetir é pura lógica, tudo muito simples. Mas desde quando nós somos simples? Sempre temos um ponto fraco que, por vezes, nos faz cometer aquele velho erro de comer demais, gastar mais do que se deve, falar mais que a boca e etc.

Até então tudo bem, errinhos pequenos que fazem a gente passar um pouco de trabalho depois, nada muito grave, algo contornável e solúvel a curto prazo. Estamos todos sujeitos a cair em tentação ou sucumbir às nossas falhas de vez em quando, mas o ideal é que sempre se tente, de verdade, melhorar.

O que eu realmente não consigo entender é como algumas pessoas podem insistir no mesmo erro, aquele que vai lhe dar muita incomodação e dor de cabeça, com consequências que, muitas vezes, duram para o resto da vida e, pior, não afetam apenas a você, mas todos a sua volta.

Me nego a entender, como, com tantas oportunidades, a pessoa escolhe errar, porque nesse caso é uma questão de escolha consciente, não se pode dizer que foi sem querer, que foi vítima de enganação, não novamente. Você escolheu fazer o errado, desejou isso para si e para todos os outros afetados, aceitou as consequências que viriam, mesmo correndo o risco de, até mesmo, colocar sua vida e de outras pessoas em risco.

Não, não faz o menor sentido, não dá para ser compreensivo e dizer que a carne a fraca, mas está tudo bem. Não foi um docinho que você a mais e depois pode queimar na esteira. Dessa vez não, porque, nesse caso, errar é humano, mas persistir no erro é burrice.





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