O que vocĂȘ diz?
13:27Um fato sobre a humanindade: as pessoas adoram falar da vida alheia. Comentar fatos, fazer brincadeiras, dar risadas, ok. Mas tem gente que distorce, que adora dar uma enfeitada e achar significados ocultos no que as pessoas falam. Meu conselho pra esse povo? Relaxem. A vizinha estå dando mais que chuchu em cerca?? Bom pra ela, desde que não seja pro meu homem, por mim tå valendo. Inclusive se ela quiser sair pelada na rua dou a maior força, posso até achar engraçado, mas me sentir ofendida?? Eu não. A vida é dela, não influenciando na minha ela pode fazer o que quiser.
Claro que eu nĂŁo acho que tudo que as pessoas fazem Ă© certo, que eu esteja de acordo, mas o que elas fazem da vida delas nĂŁo Ă© problema meu, tem muitas coisas que eu nĂŁo aceito e nĂŁo faria. Tenho meus valores e princĂpios. Assim como eu sei que nĂŁo agrado a todos, na verdade acho atĂ© que eu nĂŁo agrado Ă muita gente. Mas quer saber?? Nem ligo. Pra mim sĂł conta o que as pessoas com as quais me importo pensam, e mesmo assim nem sempre isso influencia nas minhas decisĂ”es. NinguĂ©m vive a minha vida, estĂĄ dentro da minha cabeça, na minha pele, pra viver por mim. Dizer o que os outros devem fazer Ă© facil.
As pessoas adoram cobrar atitudes alheias quando suas próprias atitudes nem sempre são exemplares. Querem exigir aquilo que não são capazes de oferecer. Se a menina fica com todo mundo é puta, se não fica é recalcada. Se estå gorda é porque estå gorda, daà se emagrece estå magra demais. Caramba! Sem contar na generalização.
Ă povinho que adora generalizar, utilizar frases fora de contexto, distorcer fatos sĂł pra que se encaixem na sua teoria de que a pessoa nĂŁo presta. Bem de boa? Vai dar cĂș pro gato arranhar. Se eu falo em sexo, sou puta. Se falo em traição, sou puta. Se falo sobre festas, sou puta. Se uso roupa curta, sou puta. Se me vĂȘm ficando com alguĂ©m, sou puta. Se nĂŁo me vĂȘm, sou puta tambĂ©m e do pior tipo, porque as quietinhas sĂŁo as piores. Tenha santa paciĂȘncia.
Claro que eu tento sempre me comportar da melhor forma possĂvel, porque sou da opiniĂŁo de que nĂŁo basta ser, tem que parecer ser. E eu sinceramente nĂŁo acho que sou e nem que pareço uma pessoa que nĂŁo presta, ou uma piriguete [nada contra aquelas que o sejam]. Acho sim que eu tenho que desenvolver minha capacidade de ser um pouco mais maliciosa, porque nĂŁo vejo maldade em muitas coisas que muitas pessoas vĂȘm. Mas tambĂ©m nĂŁo quero ver malĂcia em tudo.
As pessoas que me conhecem sabem como eu sou, nĂŁo vĂŁo sair tirando conclusĂ”es distorcidas ou precipitadas a meu respeito, e caso fiquem em dĂșvida sobre algum possĂvel desvio de carĂĄter da minha parte, elas virĂŁo direto falar comigo, pois somos todos seres humanos civilizados, capazes de resolver as mais diversas questĂ”es atravĂ©s do diĂĄlogo. PorĂ©m para todos os outros que nem sequer me conhecem de verdade, nĂŁo fazem a mĂnima ideia do que estĂŁo falando, aqueles com os quais nĂŁo me importo nem um pouco, os que nĂŁo farĂŁo falta nenhuma na minha vida, dedico a frase da minha queridĂssima Martha Medeiros: "Para saber quem somos, basta que se observe o que fizemos da nossa vida. Os fatos revelam tudo, as atitudes confirmam. O que vocĂȘ diz - com todo respeito - Ă© apenas o que vocĂȘ diz. "
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