A Arte de Levar um Pé na Bunda

09:17


Olá pessoal! Sei que estou sumida faz um tempinho, mas é que estava de férias, volta às aula e volta ao trabalho, maior correria por aqui.

A crônica de hoje fala sobre levar um pé na bunda. Até dois meses atrás eu não poderia falar sobre o assunto, pois até então eu só tinha entrado com o pé, nunca com a bunda. Mas pra tudo tem uma primeira vez e agora estou expert no assunto!

O que acontece é que levar um pé na bunda nunca é fácil, talvez seja menos difícil quando a relação já está desgastada, ou acontece alguma grande briga, ou algum fato pontual que desencadeie o rompimento. Mas, claro, para mim tinha que ser da maneira mais difícil, afinal, o que é fácil não tem graça. Eu levei um pé na bunda sem nenhum motivo aparente, não estávamos mal, não tivemos nenhuma briga e eu não fiz nada de errado. 

Mas isso não quer dizer que eu já não soubesse, é algo ligado ao sexto sentido, eu acho. Putaqueopariu essa merda nunca falha! Ah, você está querendo saber o motivo? Vou ficar te devendo essa, também não fiquei sabendo, pelo menos ainda não.

É claro, emagreci 6kg na primeira semana, fiquei doente, me atirei no fundo do poço e, não contente, cavei pra ir um pouquinho mais fundo. Ai como o ser humano é dramático! Mas acho que como foi algo totalmente sem sentido, isso tornou as coisas mais difíceis, para mim, não para ele.

Na realidade, ele não parecia nem triste, parecia incomodado, louco para virar as costas e sair de perto. Mas posso estar enganada, não consigo ter uma visão imparcial sobre o assunto. O pior de tudo? Ainda sou louca pela praga, aceitava de volta sem nem pestanejar! Como mulher é burra e sentimental.

No início ficava pensando o que eu havia feito de errado, quando na verdade eu não fiz nada de errado. Claro que não sou perfeita, mas, modéstia a parte, sou uma boa namorada, não sou daquelas ciumentas que vive pegando no pé, me dedico, faço as vontades, mimo, compreendo que ele precisa de um tempo para os amigos e eu para as minhas amigas, dou apoio incondicional... Vai ver me faltou um pouco de sem vergonhisse, mas também não vou ficar fazendo joguinhos e mudando meu jeito de ser em função de suposições.

O ponto no qual quero chegar é que dói. Separação sempre dói. A minha doeu muito, ainda dói e vai doer. Sente-se muita falta da companhia, do toque, do carinho, do sexo... Ah, o sexo.. 

Mas isso passa. Sempre passa. Não conheço nenhum caso, em toda a história, de alguém que morreu de mau de amor. Cansa toda essa história de nos esforçarmos pra seguir em frente e superar, mas é assim mesmo, e no fim das contas estaremos mais forte. Bom seria se tivéssemos aquelas maquininhas do MIB pra apagar a memória, mas não temos, então cada um usa as armas que tem, faz tatuagem nova, corta o cabelo, mergulha no fundo da garrafa... vale tudo!!!

E quem sabe mais pra frente a gente volte, ou não volte e eu encontre alguém que eu ame e me ame de volta e seja muito feliz. Alguém tipo o Jacob da série Crespúsculo já me servia. O negócio é que nunca se sabe o dia de amanhã, então nos preocupemos em viver o hoje, aproveitar e chegar vivo ao fim do dia!

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